14 de jun. de 2014

{Especial Dia dos Namorados} Conto - Um dia inesquecível

Ele marcou aqui, na praça. Hoje é o dia dos namorados, ele disse que iria fazer uma surpresa. Ele sabe que eu odeio ficar curiosa e ainda fica fazendo suspense dizendo que não terá nada na praça, que aqui é apenas um ponto de encontro...
- Oi. – Falou chegando por trás e tapando meus olhos. Nem preciso parar pra pensar quem seria a pessoa, a voz dele é inconfundível.
- Oi. E a surpresa? – Falei muito curiosa.
- Ela vai ter que esperar só mais um pouquinho.
- Isso não vale.
- Vale tudo pra te ver assim toda curiosa.
Fiquei vermelha, mas começamos a passear pela praça. Ficamos uma hora por lá, eu fiquei uma hora com pura curiosidade...
- A surpresa é pra hoje ainda?
- Calme sua curiosa. Estou esperando uma mensa...
E o celular dele tocou interrompendo-o, indicando que havia chegado uma mensagem... Que mensagem será essa?
- Vamos.
- Pra onde?
- Para onde sua surpresa está... Ou você não quer ir?
- Claro que quero, vamos.
Fomos a pé mesmo... Depois de um tempo eu percebi que estávamos indo na direção da casa dele...
- Mas... Se estamos indo pra sua casa, por que você não marcou comigo lá?
- Lembrada da mensagem? – Assenti. – Estavam me dizendo que já podíamos ir pra casa e que estava tudo pronto.
- Como assim tudo pronto? Foi por isso que você enrolou na praça;
- Sim...
- Você podia ter dito assim eu não teria feito tantas perguntas de quando você iria me mostrar à surpresa...
- Sem problemas... Chegamos.
- Então por que paramos?
- Porque preciso colocar isso aqui em você antes. – Disse me mostrando umas vendas.
- Por quê?
- Por que se não você vai perceber aonde vamos, mas vou colocar na porta de onde vamos ficar...
E ele começou a ir em direção ao portão e apertou o interfone e o portão se abriu.
- Boa Tarde.
- Boa Tarde, senhor.
E subimos, quando entramos no apartamento dele tinha flor e velas pelo chão eu achei tudo muito lindo, mas ele disse que iria colocar a venda. Eu já conhecia de cor a apartamento, mas eu estava indo na direção de uma sala que ele disse que estava fazendo pra mim, mas nunca me deixara ver o que teria lá dentro...
- Cuidado com as escadas... – Ele sussurrou no meu ouvido.
Fomos bem devagar pelas escadas, quando chegamos lá em cima eu senti o cheiro de flores, mas não sabia o porquê, as flores que estavam no chão no estava tão forte... Paramos.
- Pronta?
- Sempre.
E ele tirou as vendas, meus olhos demoraram um pouco pra se acostumarem com a claridade do local, mas logo percebi que estávamos em uma estufa. Tinha muitas flores, mas quando olhei pra minha direita tinha um lugar só de tulipas, minhas flores preferidas...
- Nossa! Então era isso que você estava fazendo aqui em cima? – Falei indo em direção das tulipas
- É, gostou?
- Seu eu gostei? Eu amei. – E corri pra ele e o abracei. – Você é um bobo.
- Vem comigo. – Ele pegou minha mão e me guiou até mais a frente onde tinha uma área de ao meio da estufa. – Nosso piquenique do Dia dos Namorados, como você disse que queria há três anos...
- Você lembra.
- Como poderia esquecer do dia em que te conheci?
Comemos e brincamos um com o outro, damos umas voltas na estufa para que eu possa vê-la. Quando deu dezoito horas, estávamos na parte de fora da estufa, sentados em um banco calados (quando ele comprou o apartamento já tinha este banco lá) até que ele se virou pra mim e quebro o silencio.
- Preciso te perguntar uma coisa.
- Então pergunta... – Falei olhando o pôr-do-sol que estava começando.
- Você quer vim morar comigo, aqui?
- Sabe, eu queria que você me fizesse essa proposta...
- Vou aceitar como um sim... Mas preciso fazer outra pergunta. – Fiquei em silencio esperando a pergunta, mas ainda sem olhar pra ele. – Casa comigo? – Disse me entregando uma caixinha azul...
Olhei surpresa pra ele, eu nunca tinha pensado nisso. Eu fiquei sem palavras, eu queria falar, mas não conseguia. E as lagrimas começaram a cair...
- Você está chorando? Por que você está chorando? Você nunca chora na frente das pessoas. – Disse ele limpando as poucas lagrimas que caíram.
- E que... Eu não sei que dizer.
- Talvez um “sim”? Eu iria gostar dessa resposta.
- Você é um idiota. – Disse rindo e o abraçando.
- E então? Eu quero ouvir a resposta...
Eu peguei a caixa e abri, um lindo anel estava lá nada muito chamativo como deveria ser... Então eu o peguei e coloquei no dedo.
- Mais é claro que sim.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais.
Ele me pegou me colo e começou a me girar, nos beijamos e nos abraçamos. E eu lhe disse que deveria pegar minhas coisas em casa já que eu vou me mudar pra lá, então fomos pra casa e peguei apenas algumas coisas e disse para minhas amigas e colegas de apartamento que iria morar com ele e que depois voltaria pra pegar o reto das minhas coisas e elas nos desejaram que fossemos muito felizes...

Nenhum comentário: