15 de jun. de 2014

{Especial Dia dos Namorados} Conto - Um menino e quatro amigas

Minha mãe me deixou no shopping e foi pra casa, hoje vou dormir na Clara, minha melhor amiga. Resolvi ligar pra ela para saber onde elas estão... Praça de alimentação, comecei andar na direção da praça. Ao dobrar na entrada da praça esborrei em alguém.
- Desculpa. – Falamos juntos.
Quando levanto a cabeça e vejo quem é, percebo que é o garoto que a Katherina (outra amiga) gosta, na verdade ela o acha bonitinho, fato que não posso contradizer, mas ela vive dizendo que gosta dele. Se for contar de quantos garotos ela já “gostou”... Ele falou alguma coisa que não entendi.
- O que? Desculpe não entendi.
- Perguntei se você estava bem.
- Ah sim. Estou bem, obrigada.
- Você estuda na mesma escola que eu, né?
- Sim...
- Por isso seu rosto me é familiar.
- Pois é, bom tenho que ir. Nos vemos lá na escola então.
- Tudo bem, tchau.
Apenas acenei e fui ao encontro das meninas que havia visto logo que ele saiu da minha frente. Elas estavam falando de algo muito empolgante, principalmente a Yasmin, aquela adora uma fofoca.
- Pois é eu e a Katherine vimos os dois juntos, conversando. – Eu a ouvi dizendo quando cheguei mais perto da mesa.
- Quem estava conversando com quem? – Falei me sentando.
- Você com o Patrick. – Falou a Clara. Em resposta, apenas revirei os olhos.
Katherine estava calada. Não acredito que ela estava chateada comigo por causa daquilo. Garota ciumenta, ela nem está namorando com ele pra ter tudo isso de ciúmes, imagina quando estiver.
- Katherine? – Ela olhou pra mim. – Vai ficar com ciúmes por causa de uma conversa mesmo?
- E se eu ficar:
- Eu sou sua amiga, poxa. Quem vai quer uma namorada ciumenta como você? – Ela me olhou e logo em seguida sorriu, mas eu sabia que não seria tão fácil assim...
Segunda-feira na escola estava conversando com as meninas na saída quando ele veio falar comigo.
- Oi. Eu ainda não sei seu nome... Oi meninas, como vão?
- Bem. – Responderam. Apenas a Katherine que resmungou algo...
- Como você se chama?
- Luana. - Ele sorriu e ficou aquele silencio constrangedor...
- Quero falar com você, pode vim comigo rapidinho? – Assenti. Ele me levou ate as escadas. – Lua que brilha no céu sem estrelas. – O que? – Quer sair comigo?
- O que?
- Perguntei se você quer sair comigo.
- Pra onde?
- Cinema.
- Quando?
- Amanhã ou quando você puder. Pra que tantas perguntas?
- Apenas responda. Qual filme?
- Ainda vou ver.
- Então quando você souber qual filme eu lhe respondo. Tchau. – E voltei pra perto das meninas.
Ficamos conversando sobre bobagens. Elas me perguntaram o que tínhamos conversado, mas não queria falar sobre isso... No dia seguinte combinamos de ir ao shopping pra comprar os presentes do amigo secreto que vamos participar no dia dos namorados, já que não temos namorado. Fazemos isso pra recebemos um presente neste dia e nos sentirmos melhor... Quarta-feira ele voltou a falar comigo.
- Oi, oi meninas.
- E ai?
- O cinema ainda está de pé?
- Depende.
- Vamos ver aquele filme que estreou segunda, que tal?
- Não.
- Por quê? Não gostou da escolha?
- Gostei, mas não quero sair com você.
- Por quê? Todas querem.
- Eu não sou todas. – Sai de perto dele e ele foi pro outro lado.
Ele continuou falando comigo todos os dias, falava com as meninas também... Ele e a Katherine começaram a namorar, mas durou apenas quatro meses e qual foi o motivo da separação? O ciúme dela. Eu avisei, mas ela não quis escutar... Oito meses depois do termino deles ele me pediu em namoro na frente das meninas. Eu olhei pra elas, não sabia o que responder, eu já gostava dele mais do que amigo, mas mesmo assim... Mas acabei aceitando, não tinha nada que nos prendesse... Estamos juntos a um ano e 3 meses e estamos muito felizes.

14 de jun. de 2014

{Especial Dia dos Namorados} Conto - O ultimo encontro antes de tudo começar

O voou dela vai partir em alguns minutos e eu ainda não encontrei uma vaga nesse maldito estacionamento, ou será que eu deixei passar uma vaga? Graças, achei. Desci do carro e fui correndo aeroporto adentro, mas quando cheguei ao portão de desembarque eu não a encontrei e tinha um avião subindo. Havia perdido a festa de despedida dela e a ultima vez que eu poderia vê-la.
- Gustavo?
Ao ouvir aquela voz, eu fiquei parado. Como ela podia estar aqui ainda, ela devia estar viajando... Mas me virei devagar e a vi, linda como sempre com os cabelos soltos, com a blusa que ganhou da Amanda, sua melhor amiga, com o jeans que ela mesma comprara, a bota que sua mãe lhe dera e, o que mais me surpreendeu, a jaqueta que eu lhe dei no dia de seu aniversario, mesmo depois de ter ido embora e a deixado aqui, magoada comigo.
Corri em sua direção, mas parei não sabia o que esperar dela. Havia falado com ela, mas ela sempre me respondeu friamente.
- Oi.
- Oi – Ela respondeu. Fiquei sem saber o que fazer, mas ela me abraçou. – Senti sua falta. – Eu a abracei e comecei a girar com ela. Ela riu, quanta saudade desse riso que eu senti...
- Senti muito a sua falta. – Disse parando. – Mas e o seu voou? Você o perdeu?
- Não, credo. O voou está atrasado meia hora.
- Então eu tenho meia hora pra me despedir de você e te dizer uma coisa muito importante.
- O que é?
- Qual seu numero?
- Não acho isso tão importante, mas sim. Continua o mesmo.
- Não é exatamente isso...
Sentamos em um dos bancos e começamos a conversar, relembrando dos velhos tempos. O tempo passa e apenas percebemos isso quando o voou dela é chamado, e eu percebi que teria pouco tempo para dizer muitas coisas... Que podem ser ditas com apenas umas palavras.
- Nossa, o tempo passou e eu nem percebi... – Ela falou cortando meus devaneios.
- Nem eu...
- Você tinha algo pra me contar?
- Vai se despedir, eu já conto. – Ela assentiu e foi.
Resolvi por meu plano em pratica. Peguei meu telefone e mandei uma mensagem pra ela. Seu celular tocou. Ela o pegou e leu. Ao ler, olhou surpresa pra mim, veio correndo em minha direção e me beijou. Ela me largou e me deu um tapa, eu olhei pra ela sem entender o porquê disso e ela riu.
- Por que você demorou tanto?
- Eu não sei.
E a agarrei pra mais um beijo... Mas ela teve que ir, eu não queria que ela perdesse a oportunidade da vida dela por mim, eu ainda prometi que iriamos nos encontrar novamente e em breve... O que é verdade, eu vou pra lá trabalhar no segundo semestre...

{Especial Dia dos Namorados} Conto - Um dia inesquecível

Ele marcou aqui, na praça. Hoje é o dia dos namorados, ele disse que iria fazer uma surpresa. Ele sabe que eu odeio ficar curiosa e ainda fica fazendo suspense dizendo que não terá nada na praça, que aqui é apenas um ponto de encontro...
- Oi. – Falou chegando por trás e tapando meus olhos. Nem preciso parar pra pensar quem seria a pessoa, a voz dele é inconfundível.
- Oi. E a surpresa? – Falei muito curiosa.
- Ela vai ter que esperar só mais um pouquinho.
- Isso não vale.
- Vale tudo pra te ver assim toda curiosa.
Fiquei vermelha, mas começamos a passear pela praça. Ficamos uma hora por lá, eu fiquei uma hora com pura curiosidade...
- A surpresa é pra hoje ainda?
- Calme sua curiosa. Estou esperando uma mensa...
E o celular dele tocou interrompendo-o, indicando que havia chegado uma mensagem... Que mensagem será essa?
- Vamos.
- Pra onde?
- Para onde sua surpresa está... Ou você não quer ir?
- Claro que quero, vamos.
Fomos a pé mesmo... Depois de um tempo eu percebi que estávamos indo na direção da casa dele...
- Mas... Se estamos indo pra sua casa, por que você não marcou comigo lá?
- Lembrada da mensagem? – Assenti. – Estavam me dizendo que já podíamos ir pra casa e que estava tudo pronto.
- Como assim tudo pronto? Foi por isso que você enrolou na praça;
- Sim...
- Você podia ter dito assim eu não teria feito tantas perguntas de quando você iria me mostrar à surpresa...
- Sem problemas... Chegamos.
- Então por que paramos?
- Porque preciso colocar isso aqui em você antes. – Disse me mostrando umas vendas.
- Por quê?
- Por que se não você vai perceber aonde vamos, mas vou colocar na porta de onde vamos ficar...
E ele começou a ir em direção ao portão e apertou o interfone e o portão se abriu.
- Boa Tarde.
- Boa Tarde, senhor.
E subimos, quando entramos no apartamento dele tinha flor e velas pelo chão eu achei tudo muito lindo, mas ele disse que iria colocar a venda. Eu já conhecia de cor a apartamento, mas eu estava indo na direção de uma sala que ele disse que estava fazendo pra mim, mas nunca me deixara ver o que teria lá dentro...
- Cuidado com as escadas... – Ele sussurrou no meu ouvido.
Fomos bem devagar pelas escadas, quando chegamos lá em cima eu senti o cheiro de flores, mas não sabia o porquê, as flores que estavam no chão no estava tão forte... Paramos.
- Pronta?
- Sempre.
E ele tirou as vendas, meus olhos demoraram um pouco pra se acostumarem com a claridade do local, mas logo percebi que estávamos em uma estufa. Tinha muitas flores, mas quando olhei pra minha direita tinha um lugar só de tulipas, minhas flores preferidas...
- Nossa! Então era isso que você estava fazendo aqui em cima? – Falei indo em direção das tulipas
- É, gostou?
- Seu eu gostei? Eu amei. – E corri pra ele e o abracei. – Você é um bobo.
- Vem comigo. – Ele pegou minha mão e me guiou até mais a frente onde tinha uma área de ao meio da estufa. – Nosso piquenique do Dia dos Namorados, como você disse que queria há três anos...
- Você lembra.
- Como poderia esquecer do dia em que te conheci?
Comemos e brincamos um com o outro, damos umas voltas na estufa para que eu possa vê-la. Quando deu dezoito horas, estávamos na parte de fora da estufa, sentados em um banco calados (quando ele comprou o apartamento já tinha este banco lá) até que ele se virou pra mim e quebro o silencio.
- Preciso te perguntar uma coisa.
- Então pergunta... – Falei olhando o pôr-do-sol que estava começando.
- Você quer vim morar comigo, aqui?
- Sabe, eu queria que você me fizesse essa proposta...
- Vou aceitar como um sim... Mas preciso fazer outra pergunta. – Fiquei em silencio esperando a pergunta, mas ainda sem olhar pra ele. – Casa comigo? – Disse me entregando uma caixinha azul...
Olhei surpresa pra ele, eu nunca tinha pensado nisso. Eu fiquei sem palavras, eu queria falar, mas não conseguia. E as lagrimas começaram a cair...
- Você está chorando? Por que você está chorando? Você nunca chora na frente das pessoas. – Disse ele limpando as poucas lagrimas que caíram.
- E que... Eu não sei que dizer.
- Talvez um “sim”? Eu iria gostar dessa resposta.
- Você é um idiota. – Disse rindo e o abraçando.
- E então? Eu quero ouvir a resposta...
Eu peguei a caixa e abri, um lindo anel estava lá nada muito chamativo como deveria ser... Então eu o peguei e coloquei no dedo.
- Mais é claro que sim.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais.
Ele me pegou me colo e começou a me girar, nos beijamos e nos abraçamos. E eu lhe disse que deveria pegar minhas coisas em casa já que eu vou me mudar pra lá, então fomos pra casa e peguei apenas algumas coisas e disse para minhas amigas e colegas de apartamento que iria morar com ele e que depois voltaria pra pegar o reto das minhas coisas e elas nos desejaram que fossemos muito felizes...